20 de jan. de 2015

Arquidiocese do Rio de Janeiro abre processo de beatificação de Guido Schäffer

A arquidiocese do Rio de Janeiro (RJ) realizou, no sábado, dia 17, a abertura do processo de beatificação do seminarista Guido Vidal França Schäffer, um médico surfista que faleceu aos 34 anos, em 2009. O ato ocorreu na Basílica da Imaculada Conceição, no bairro de Botafogo.
Guido nasceu em 22 de maio de 1974. De acordo com sua mãe, Maria Nazareth, aos seis anos o menino disse que tinha visto Jesus. “Então perguntei como Ele era; o Guido me respondeu: ‘Jesus é lindo, mamãe. Ele me disse para ser obediente aos meus pais, frequentar a missa e prestar muita atenção no que o padre diz porque um dia eu vou chamar meus amigos’. E isso foi algo que realmente ele fez”, recorda.
Formado em medicina, o jovem ajudava as irmãs Missionárias da Caridade no cuidado com os moradores de rua. Sua mãe conta que foi a proximidade que teve com os doentes que fez com que Guido despertasse para a vocação sacerdotal. Aos 28 anos, deu início aos estudos de Filosofia no Mosteiro de São Bento, por conselho do bispo auxiliar emérito do Rio de Janeiro, dom Karl Josef Romer, atual diretor do Instituto Superior de Ciências Religiosas (Iscr). O bispo também o incentivou na continuidade da doação aos pobres nos tempos livres.
Processo
Em carta assinada pelo prefeito da Congregação para a Causa dos Santos do Vaticano, cardeal Angelo Amato, a Santa Sé autorizou a abertura do processo de beatificação e canonização. . “Tendo examinado a questão, tenho a alegria de informar à Vossa Eminência que, por parte da Santa Sé, nada se opõe a que a causa de beatificação e canonização do referido Servo de Deus possa ser realizada, observando as normas e os inquéritos que os bispos devem fazer nas causas dos santos”, dizia o texto.
O arcebispo do Rio de Janeiro e presidente do regional Leste 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cardeal Orani João Tempesta, destacou durante a abertura do processo o “testemunho de fé e caridade de Guido”. “Sem dúvida, eu creio, que aqui se resume os aspectos da vida de um jovem para o mundo de hoje: universidade, a presença na sociedade, o gosto pelo esporte, a dedicação aos pobres, uma vida de evangelização, pregação e oração”, opinou.
Para o cardeal, o exemplo do seminarista “comprova que o jovem, como Igreja, longe de sentir-se tolhido na sua vida, tem muito mais liberdade para fazer o bem e de transformar o mundo pra melhor”.
A Igreja Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, onde o candidato aos altares costumava participar das missas, recebe, hoje, dia 20, os restos mortais de Guido Schäffer. 
Com informações de Jovens Conectados e Arquidiocese do Rio de Janeiro (RJ)

Fonte: CNBB

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